Estou a chocar alguma!

Este blog vai chocar com várias raças, religiões, regiões, bairros, sexo, credos e até com ele mesmo. O objectivo é divertir todos, perceber que as diferenças só deverão servir para nos aproximar. Quem se ofender... bem, temos pena!

quinta-feira, 16 de abril de 2015

segunda-feira, 13 de abril de 2015

quinta-feira, 9 de abril de 2015

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Humor Queirosiano

A semana passada disseram-me que eu tinha um humor queirosiano. Na altura, a pensar no escritor, aceitei como um elogio e até agradeci. Depois da vergonha com o Brasil, lembrei-me que se calhar era um insulto. Porque o único tipo de humor que vejo no Carlos Queiroz é do tipo Andy Kaufman, em que ele é o único a divertir-se. O professor está a gozar com 10 milhões de tugas à grande. Ele não gosta deste país e que me lembre a única coisa boa que fez foi trazer desgraças aos lagartos. Acho que ganhou uma taça e por eles é visto como o maior, mas isso é porque os lagartos são seres com ambições muito reduzidas. Outros vão dizer que ganhou o campeonato do mundo com os miúdos. Com o Figo e Rui Costa até eu ganhava e ainda jogava eu a ponta de lança, principalmente porque o Gil na altura tinha 32 anos).
Ele odeia-nos. Levou uma lavagem cerebral dos bifes. O Professor é originário de Moçambique. E desde que saíu de lá o maior português de sempre (estou a falar do Rei Eusébio e não do Salazar) que Moçambique aderiu cultural e economicamente à commonwealth. E nós ainda não esquecemos a questão do mapa cor de rosa!
Nunca gostei de retornados. Então retornados lagartos nunca deveriam ter sido autorizados a entrar em Portugal. Iam directamente de Lourenço Marques para Manchester.
Outras pessoas dizem-me que o prof. é bom é na teoria. Que têm um primo que tem um amigo que é amigo do prof. e que diz que ele na teoria é o melhor do mundo. E como o futebol é uma ciência...
O futebol é um jogo de labregos, jogado por labregos para labregos verem. Para se ser um bom treinador não se pode prescindir desta característica. Tipo Jorge Jesus.

As alheiras

Os post anterior lembrou-me os conflitos actuais no médio oriente. Há 4000 anos atrás duvidaram do deus deles porque estavam há 40 anos a atravessar um deserto. Por causa disso o deus fez uma incursão rápida ao seio dos "seus filhos" e matou dois terços (uso a bíblia como referência). Depois quando chegaram à terra prometida, esta era inóspita e infértil. Claro que não ficaram lá muito tempo e começaram a espalhar-se pelo mundo. Aquela terra era horrorosa para se viver. Tal como quarteira actualmente, que não basta ser feia ainda tem muita gente da pior raça do mundo: os algarvios; o médio oriente já tinha perdido há muito o título de crescente fértil. Era seco e viviam lá já uns tipos nómadas horrorosos, que depois vieram para o algarve.
A partir daí a história dos judeus melhorou consideravelmente. Tirando terem sido atirados juntamente com os cristãos aos leões em Roma, terem sido tornados escravos pelos Romanos (já tinham alguma experiência profissional de 2000 anos de escravidão no Egipto). Depois foram sendo expulsos de vários países, como Turquia no grande período Otomano, pelos cossacos russos, pelo Marquês de Pombal e até pelo Napoleão que os tentou convencer a sair dos seus guetos para zonas mais amigáveis mas longe dele. E acho que nem vale a pena comentar o que lhes aconteceu este século.
A minha pergunta é se eles há 4000 anos atrás, porque estavam só com sede no deserto, quiseram mudar de deus, agora depois de lhes ter acontecido tudo isto, durante estes anos todos, continuam a recusar mudar de religião, mesmo quando obrigados pelos vários estados e regimes por onde passaram.
Acho que a única coisa boa que aconteceu por eles não mudarem de religião foi mesmo terem inventado as alheiras.

Mudar de Clube

Odeio aquela expressão: Mudamos de camisa, mudamos de cuecas e até de mulher mas nunca mudamos de clube! E odeio principalmente os tipos que dizem isto com orgulho. Então os lagartos quando tiveram quase 20 anos sem ganhar a única coisa que diziam bem de si e do seu clube era: "nunca ganhamos mas eu não mudo". E já me esquecia, "temos um projecto!!" Um projecto para ficar mais anos sem ganhar nada! Mas o Benfica é pior. Os Benfiquistas habituados a uma glória que a lagartada nunca sentiu, ficaram como os retornados após o 25 de Abril. Nem projecto tinham.
Até os judeus, quando estavam a atravessar o deserto há 4000 anos atrás, viraram-se para o Moisés e perguntaram-lhe: "Olha lá, ò Mois, tens a certeza que este jeová é sabe o que faz ou não bebe demasiado daquela cerveja vomitada dos egipcios? (só para verem este apontamento cultural: por esta altura havia já um tipo de cerveja que era bebida e vomitada para depois fermentar melhor).
Até de religião mudamos. Há pessoas que mudam de sexo. Há outros que nem se percebe qual o sexo que têm. Há tipos que mudam de nacionalidade e ainda bem para Portugal senão não ganhava nada na bola nem nos olimpicos. Mas já que eles mudam porque é que eu não posso mudar de clube?
Nos últimos anos deveria ter sido do porto. Até porque isso ia irritar imenso os tripeiros. Com quem é que eles iriam gozar? O porto sem competição com Lisboa acabava a sua existência.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Nomes

Os PALOPS e Brasil tem uma grande vantagem sobre nós. Podem escolher os nomes que querem. Alguns de vocês, os mais conservadores dirão logo: mas isso origina nomes horrorosos. Então fui consultar a lista de onde podemos escolher os nomes em Portugal: Soraia, Micaela, Cátia Vanessa, Alveno, Aguinaldo, Berengária, Gaudêncio, Frutuoso, Hermenegildo, Ifigénia, Leopoldina, Mónio, Minervina, Ordonho, Querubina, Urraca (sim, este ainda podem dar à vossa filha), Vladimiro, Xisto, Zuleica, Zulmira, Zenaide, etc, etc.
Olhem agora os nomes que encontrei em Angola:

  • Oficial Pereira
  • Sargento João
  • Engenheiro Fonseca
  • Kitengo Kunga
  • General Teixeira
  • Professor Silvestre
  • Micau Jecsom (estava mesmo assim escrito no cartão de identificação do ajudante de cozinha)

Eu adoraria chamar-me Sargento. Odeio quando, ao telefone, nos serviços de apoio a cliente me pedem o nome e me tratam por Sôr “nome”. Agora: “o Sôr Sargento, não carregou mais uma vez a sua Vitamina e por isso cortamos-lhe o serviço”, ou “O Sôr Sargento está sem luz porque mais uma vez não pagou as contas”!

terça-feira, 24 de julho de 2007

Despedida


Recebi a notícia este fim de semana. Não vou regressar a Angola. A noticia caiu como uma bomba. Estou desolado. Apesar de tudo, estou cheio de saudades. Saudades das pessoas, dos amigos, das histórias, das diferenças, do ritmo, do calor e sobretudo da lógica deles. Depois do choque cultural, adaptei-me muito facilmente a Angola. Eles estão muito à frente. Neste momento sinto um vazio enorme.
Por isso vou começar a gozar com outras coisas. Mas antes ainda tenho muitas coisas apontadas sobre Angola. É uma boa forma de recordar os óptimos momentos que lá passei. Apesar de estar sem tempo nenhum para ir... caraças, estou mesmo triste!